Depois de falar largos minutos com as minhas amigas, calei-me subitamente e, pelos seus rostos, percebi que desconfiavam daquilo, lembrei-me de dar uma desculpa qualquer... De facto, não era normal em mim, mas não comentaram. Sabiam que eu diria que era coisa minha. Afastei-me o mais depressa possível. Ficariam a salvo?
Já longe delas, sentia-me assustada com tudo. Qualquer barulho me afligia.
Deveria dizer a alguém o que intuía, porém era tarde demais.
Já nem respirar podia...
Beatriz B, 14 anos, Porto
Desafio nº 169 ― frase ao contrário
Sem comentários:
Enviar um comentário