Lembro-me bem do Zé Júlio. Da sua pequena mercearia, onde ia buscar alguma coisa, esquecida pela mãe, e precisa para o almoço. E não esqueço a cena do roubo, quando eles vieram, naquele dia de inverno de frio rigoroso, com os gorros cobrindo as caras, e levaram as gulodices que quiseram. Escondidas debaixo dos blusões. Eu bem vi, mas julguei que o Zé Júlio não reparara. Recordo as palavras dele: "Vi-os bem... Não ligues. São uns desgraçados."
Elsa Alves, 72 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 116 – Zé Júlio sem T nem H
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