Sozinha não teria conseguido. Sim, precisara de auxílio. Ajuda preciosa: dos pais, dos amigos, dos médicos. As consultas com a psicóloga. Até que conseguiu coragem para deixar o álcool. Tinha chegado a um limite que não podia ultrapassar. Para lá, seria o caminho para a morte. Aparentemente, agora, tudo estabilizara. O seu receio era só um: até quando? Persistente tentação... Olhou-se ao espelho. Era aquele o seu rosto? Quantos anos se tinham passado? Quase não se reconheceu...
Elsa Alves, 72 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 120 ― reencontrar o caminho sem V nem F
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