Sou levada a pensar que provavelmente, o que vier depois será virtual. Não haverá oportunidades para alguém irreverente. E da liberdade sobrarão apenas vertigens, sem haver espaço para as controvérsias. Talvez a esperança esteja num trevo. De cinco folhas ou seis. Divergente na cor. Que faça a trovoada andar louca entre as nuvens, verter chuva como lágrimas e, num virote, limpar do mundo muita loucura! Presumivelmente, até os sonhos serão ilusão. Verdadeiramente. E a realidade, uma miragem.
Rosário P. Ribeiro, 62 anos, Lisboa
Desafio nº 222 – palavras com VRT
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