A batalha
Batalhando vai qual feroz pirata
contra as perigosas marés traiçoeiras
o intrépido marinho
que arribar algum dia novamente deseja
aos braços da sua namorada.
À alba as risonhas gaivotas,
ao vê-lo, o voo detém
e a alta voz pregoam
a pesarosa saudade
que, como ardente bala,
o coração daquele viajante pungia.
Com apressado passo
de lado a lado sulca
os terríveis escolhos.
E, esperançado, até a costa olha
desejando que alguma onda
ao seu amor finalmente o leve.
Mónica Marcos Celestino, 48 anos, Salamanca (Espanha)
Desafio nº 217 – batalhando letras
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