Estava sempre na mesma pose provocatória. A mãe preocupada, pensava: “Será porventura, que nunca mais ganhas juízo?” Vítor não gostava de ser obrigado. Reverteu a situação, a seu favor, verteu na caneca o café, o trivial da manhã, seu pequeno almoço.
Administrativo na empresa, deu uma sábia reviravolta. O tio que andava meio extraviado, disse-lhe:
– Rapaz, tens futuro, chamei-te invertebrado, desculpa lá isso.
– Está bem tio, espero ter mostrado à minha mãe que sirvo para alguma coisa.
Natalina Marques, 61 anos, Palmela
Desafio nº 222 – palavras com VRT
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