O punhal nas palavras
Sentia mesmo que não pertencia aquele lugar. Nada era igual; nem o clima, nem as comidas, nem a maneira de falar das pessoas. No seu coração o que mais sentia eram saudades, saudades de tudo! Como queria que aquilo fosse apenas sonho, que acordaria na sua cama com os bem-te-vis a cantar. Mas não era um sonho, e o que mais doía ouvir era vezes sem conta: Volta para a tua terra, nós não te queremos aqui!
Fernanda Malhão, 44 anos, Gondomar
Desafio nº 174 ― história de Bullying
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