Entregas
Quando, quase meia-noite, bateram à porta e abrimos, nem queríamos acreditar: a Luisinha vinha pela mão dum mendigo. “Está entregue!” E desapareceu. Inquietos, quisemos saber o que acontecera, por que não estava na cama. Ela explicou então como, lida a história, fingira adormecer. Depois, na cozinha, recolheu as sobras das travessas e foi entregar tudo àquele senhor que vive debaixo do viaduto. A professora dissera-lhes que há pessoas com fome e não se deve mandar comida fora.
Helena Rosinha, 68 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 229 – não ao desperdício
Sem comentários:
Enviar um comentário