No primeiro dia do janeiro houve
António o varredor de ruas iniciou o trabalho como de costume às sete. Deu resignado um suspiro, copos, latas e garrafas de champanhe largados nos passeios. No primeiro dia do janeiro houve a máxima desordem. Os caixotes de lixo estavam cheios.
Antigamente, as pessoas nunca deitariam fora comida. Passando o Lidl ouviu atividades na imundice dos contentores.
Não era um gato, nem texugo. Não sabia o quê! Mas engolia todos os sobejos achados.
Ai, Jesus! Era um sem-abrigo.
Theo De Bakkere, 69 anos, Antuérpia-Bélgica
Desafio nº 229 – não ao desperdício
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