MAR
Ó mar de águas cinzentas
Neste inverno tão rigoroso
Os teus barquinhos ostentas
Estás calmo e não revoltoso.
A cor do céu parece refletir
Nas tuas águas cor de cinza
Ó mar eu estou a pressentir
Que o céu contigo não ranzinza.
Tu tens bom feitio e humor
Oiço os pescadores falarem
Que tu mar és mesmo um amor.
Tu andas mar na tua azáfama
Deixas as redes ao mar lançarem
Não precisas de arranjar mais fama.
Maria Silvéria dos Mártires, Lisboa
Desafio nº 231 – fotografia como inspiração
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