Sempre quisera manter intacta a capacidade de olhar o mundo, de respirar a força que lhe vinha da terra...
Sempre quisera desorientar o destino, finta-lo, seguindo por outro caminho..
Sempre quisera partir para a aventura, para a liberdade, mesmo sabendo do seu inexistir...
Sempre quisera ser dona de si própria não olhando a meios...
Sempre tivera tantos sonhos para afinal se ter deixado prender naquele casamento por interesse..
Agora era tarde demais, a vida caía-lhe aos pés.
Isabel Lopo, Lisboa
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