21/04/21

Marina Cestari

A vida caía-lhe aos pés todos os dias. Amargurado pelo tédio da rotina, acordava com uma sensação de vazio e impotência perante a situação atual. Teletrabalho, filhos, casa... teletrabalho, casa... Parecia que o "eu" deixara de existir. Agora era apenas um ser preso no tempo, dentro de um espaço limitado. Parou. Fechou os olhos. Respirou profundamente. Nesse minúsculo instante compreendeu que um AMOR profundo o habitava. Valia a pena viver esse tempo. Nesse espaço. Viver o presente.

Marina Cestari, 37 anos, Oeiras

Desafio nº 240 – a vida caía-lhe aos pés

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