Entrei na festa devagar, para que ninguém se apercebesse que estava ali e fui para o canto mais escuro e isolado. Ali estaria sozinha. Olhei para todos os lados e deparei-me com pessoas que não conhecia e que nunca tinha visto. Sentia uma saudade imensa e uma vontade de chorar, sentia-me tão sozinha e iludida, ao pensar que ninguém se importa comigo. Voltei para casa, lá eu poderia chorar e sentir saudades sem que ninguém se apercebesse.
Maria B., 13 anos, 7ºano, AE de Alandroal, profs Cristina Lourenço e Vera Saraiva
Desafio nº 109 – solidão no meio de gente
Sem comentários:
Enviar um comentário