O seu aspeto pesado transmitia uma certa fragilidade, difícil de explicar. Aqueles olhos castanhos cor de terra pareciam querer desistir a qualquer momento, como se todo o seu corpo estivesse perto de desligar.
Foi nesse momento que percebi que nem o homem mais piedoso que alguma vez conhecera tinha conseguido encontrar compaixão suficiente para cessar a culpa que o consumia. E percebi também, que havia sido essa misericórdia que toda a vida demonstrou, que o havia destruído.
Matilde C, 14 anos, Odivelas
Desafio nº 247 – palavra mágica
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