Todos os dias era a mesma coisa. Levantar cedo, lavar, passar esfregar.
Que vida sem sentido, sem sonhos. Ficara órfã, ainda bem jovem, não tinha lembranças que lhe aquecessem o coração.
A única recordação era o carinho da doce mãe, os beijos dela sempre que se machucava, eram as únicas lembranças que conseguiam pôr um sorriso no rosto sempre tristonho. E dia após dia, ia sonhando com a linha da vida sendo recolhida de volta ao novelo.
Natalina Marques, 62 anos, Palmela
Sem comentários:
Enviar um comentário