Foi a meio do almoço que encontrou coragem para confessar e pôr fim ao seu sufoco. Tudo tivera início numa fatídica noite de copos em que todos se gabavam dos seus carros desportivos e veleiros transatlânticos quando deu por si, ingenuamente, a descrever entusiasticamente o seu chalé de montanha imaginário. Os meses tinham passado e agora planeava-se a festa de fim de ano num lugar inexistente. Envergonhado, esperava encontrar perdão: no fim de contas estava entre amigos.
Rita Corrêa, 28 anos, Lisboa
Desafio nº 251 – palavras início, meio e fim
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