Diabruras
Na aldeia do pai ainda não havia carros. A rua pertencia às crianças.
Eram anos inocentes, porém uma vez adultos, aquelas amizades derretiam gradualmente como neve ao sol.
Apenas a rapariga Josefina, sempre a primeira para fazer com ardência diabruras, continuava a viver ali. Com ela, um jogo acabava incessantemente em gargalhada, como da vez que subiu a uma árvore para roubar algumas maçãs e todos riram às gargalhadas porque ignorou o facto de não usar cuecas.
Theo De Bakkere, 70 anos, Antuérpia – Bélgica
Desafio nº 255 – temperatura e fervura
Mais textos aqui: http://blog.seniorennet.be/lisboa
Sem comentários:
Enviar um comentário