O fim do calor e a chuva ditaram o dia mais fervoroso da vida das formigas voadoras. Elas não o sabem conscientemente mas sim de um modo mais puro, menos assoberbado. Sentem-no instintivamente nos seus corpinhos alados que têm um dia apenas para marcarem o mundo. A concorrência é avassaladora para encontrarem um parceiro que as acompanhe no voo nupcial. Depois, prescindem das asas e, orgulhosas, constroem um ninho que albergará a descendência até ao próximo ano.
Rita Corrêa, 28 anos, Lisboa
Desafio nº 255 – temperatura e fervura
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