Dias quentes e húmidos da minha infância. O sol que bem cedo fazia sentir o seu calor, as roupas leves e soltas davam liberdade as brincadeiras. As plantas do quintal e a horta da avó eram a minha floresta mágica. De tarde já sabíamos que o céu ficava negro e fazia caretas, depois vinham alguns minutos de chuva intensa, mas depois voltava novamente o sol e podíamos sentir aquele aroma a terra molhada e renovada. Pura felicidade!
Fernanda Malhão, 45 anos, Gondomar
Escritiva nº 27 ― cheiros
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