Na superfície rugosa que somos, mas também que nos envolve, cada um de nós na sua individualidade faz cair gotas. Mas basta uma. Uma em forma de gesto, expressando sentimentos e intenções. Essa gota propaga-se, muda, cresce e faz o seu caminho. Segue vida num ciclo concêntrico que em todo o lado onde embate provoca uma ondulação seguinte, perpetuando gestos, combatendo o esquecimento. Criando uma corrente de memórias, uma rede viva que sobreviverá por nós, nos outros.
Cristiana Rodrigues, 39 anos, Lisboa
Desafio nº 43 – imagem de uma gota a cair numa superfície lisa de água
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