Vinha no detergente da roupa um cupão. Prometia poderes mágicos a quem se atrevesse a lavar as ideias. Não devia dizer lavar. Talvez reciclar. Eu não sei bem, li diagonalmente, mas actuei rápido. Juntei pratos, peúgas, a carpete pequena do cão, toalhas de mesa, os sapatos do rapaz e umas tralhas da rapariga, até o espanador do pó… empurrei bem e juntei o cupão. E de dedo bem firme carreguei «Play».
Afinal a magia é um botão!
Cristiana Rodrigues, 39 anos, Lisboa
Escritiva nº 6 – poderes mágicos no corpo
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