Arisco e fugaz, fugiu. Ela correu atrás. Só pensava no risco que ele fizera na mesa, acabadinha de limpar. Ele era teimoso, ela também e fez o canário de isco, não ia desistir de o repreender. Ele sentiu o esvoaçar… Viu o passarinho amarelo. Ainda hesitou, “arrisco ou não?”. Arriscou, o instinto falou alto e a dona ainda mais. Levou tal sermão, até ficou pisco dos olhos! As unhas lhe foram cortar e nunca mais foi riscar!
Sobral Ramos, 43 anos, Coimbra
Desafio nº 262 – isco, risco, arisco, arrisco
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