Amor
Não tinham luz de brilhar
Mas um brilho de apaixonar
De noite se viam
E de dia dormiam
Ele fazia palhaçada
Ela ficava corada
Os pais não gostavam
Mas eles ignoravam
Já não se podiam ver
Sem saber o que fazer
Às escondidas se encontravam
E ali os dois ficavam
Mais tarde encontrados eles foram
E nunca mais se viram
Saudades atrás de saudades
Daquilo que descobriram
O amor deles não morre
É força que viva
(Almeida Garrett, “Seus olhos” – Não tinham luz de brilhar e Luís de Camões, “Endechas a Bárbara escrava” – é força que viva)
Janne B., anos, AE Portel, prof Patrícia Vieira
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
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