Ilusão
Eu esperando o meu amigo
Esperando alguém
Perdido na vastidão
Do céu escuro
Num barco solitário
No oceano imenso
Olhando para as estrelas
Em nenhuma há salvação
Quanto mais espero
Menos alma tenho
Nesta folha eu desespero
Porque a minha mente vê rochas
A minha mente ouve cantar
Por perto há uma sereia
Então há salvação
Nado para uma ilusão
Estou muito cansado
Cansado para nadar
Fecho os olhos e ouço
Que a sereia canta bela…
(Mendinho, “Estava eu na ermida de São Simeão” - Eu esperando o meu amigo e Almeida Garrett, “Barca bela” - Que a sereia canta bela…)
Nuno R., 13 anos, AE Portel, prof Patrícia Vieira
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
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