Escuridão profunda
Tão doce a figura
Um rapaz chora na escuridão
O seu medo e a sua tristeza
O prendem na solidão
Ai aqueles sentimentos
Que negros que são
Perdido no mundo
Anda sem direção
Lágrimas de sangue
De tão grande tristeza
Zangado com tudo
Irritado com nada
Emoções baralhadas
Sem saber onde se meter
Talvez num filme antigo
A preto e branco
Mas o melhor seria
Num filme moderno
Com imensas cores
Divino, eterno! – e suave
(Luís de Camões, “Endechas a Bárbara escrava” – Tão doce a figura e Almeida Garrett, “Seus olhos” – Divino, eterno! – e suave)
José F., 13 anos, AE Portel, prof Patrícia Vieira
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
Sem comentários:
Enviar um comentário