Alma
O que os meus olhos cegou
Meu ser despedaçou
Chorando lágrimas vazias
Pela saudade que me trazias
A escuridão em mim tomou morada
Corações de negridão
Sinto-me escravizada
Em tuas palavras de perdão
Será que herdei a culpa?
Será que meu coração desvaneceu?
Não há respostas certas
Foi apenas em mim que doeu
Sorrisos dissimulados
Memórias colecionadas
Partem-se como um espelho
Nestas mágoas ocultadas
Voz que na minha cabeça existe
Alma minha gentil, que te partiste
(Almeida Garrett, “Seus olhos” – O que os meus olhos cegou e Luís de Camões, “Alma minha gentil, que te partiste” – Alma minha gentil, que te partiste)
Leonor P., 13 anos, AE Portel, prof Patrícia Vieira
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
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