As rajadas do vento Sul alegravam Jocelina, imprimindo-lhe esperança. Aquele vento levava toda a maldade rumo ao mar salgado, dissolvendo-a. Um bom prelúdio!
Eram horas memoráveis! Não precisava imaginá-lo, porque ele marcava presença com regularidade, sempre que as janelas a chamavam, lá estava ele, suave e aromático, a beijar-lhe o rosto. Agradecia, vendo-o percorrer o caminho, até que se silenciava.
No dia seguinte, Jocelina confirmou – não havia detritos no jardim, apenas árvores e flores exalavam o seu perfume.
Esmeralda Monteiro, 30 anos, Santarém
125 – tornado no jardim
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