Chegadas as férias, lia quanto podia. Primeiro, os livros permitidos, para adolescentes, depois, sorrateiramente, lia “os outros”. É que não havia impossíveis, havia, sim, sinais de fogo dentro de mim; havia o desejo, o prazer da descoberta. A grande literatura revelava-me um mundo novo e eu vibrava com as aventuras, os anseios das personagens, incorporava os heróis… N’a embriaguez da metamorfose, sentia-me um deus passeando na brisa da tarde. Momentos felizes que culminariam na paixão pela leitura.
Helena Rosinha, 69 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 270 – Dia Mundial do Livro em títulos
Sinais de fogo, Jorge de Sena + A embriaguez da metamorfose, Stefan Zweig + Um deus passeando na brisa da tarde, Mário de Carvalho
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