Subiu a uma palmeira
para ver onde era o norte
falhou um ramo e caiu
chorando a triste sorte.
Um dia ao sair de casa
tão cheia de formusura
não deu conta que esqueceu
a chave na fechadura.
Quando viu a imagem dele
refletida no espelho
recordou com saudade
as mãos dele no seu cabelo.
Dizendo-lhe que o cinto
estava um pouco apertado
ela dizia que não,
ele ficava espantado
e sorria, com uma cara de parvo.
Natalina Marques, 62 anos, Palmela
272 – palavras encadeadas, com palmeira
Sem comentários:
Enviar um comentário