Não acreditava no que ouvia, não acreditava.
Achava que era apenas um sonho mau.
Acordaria a qualquer momento e tudo passava.
Mas não, era real o que ouvia.
Mas, também era inacreditável o que sucedia.
Aquela estúpida guerra, roubara-lhe tudo, incluindo família.
Era mau demais a perda dos amigos.
Não sabia quando voltaria à sua terra.
Perder a esperança, estava fora de questão.
Tinha que continuar sonhando com o amanhã.
Até as armas se calarem, continuaria sonhando.
Natalina Marques, 62 anos, Palmela
273 – 11x7 com frase inicial dada
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