Não acreditava no que ouvia, não acreditava.
A vida estava tão leve naquelas paragens.
Mas aquela notícia veio como um furacão.
Até o vento parou com sua antiga.
Revoada de pássaros se viu nas árvores.
O rio descia lentamente, logo se encheu.
Nos olhos das pessoas havia angústia.
Depois de longos quarenta anos aquilo acontecia.
O rio agora parecia carro de mudanças.
O céu enegreceu-se o dia virou noite.
Silenciou a cidade uma terrível tromba d’água.
Toninho, 66 anos, Salvador-Bahia, Brasil
273 – 11x7 com frase inicial dada
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