Naquela terra desconhecida,
que nada lhe dizia,
trocaram-lhe as voltas da vida
criança, que era ainda.
Queria ter novos amigos,
mas os sorrisos
e palavras amargas
não lhe davam confiança
porque era desengraçada.
Isso roubava-lhe a esperança
de um dia ser amada.
Só queria ser aceite
nas brincadeiras normais
compensando o deleite
na falta dos seus pais.
Hoje lembra, não com saudade
que tudo valeu a pena
pois daí, a força de ser mulher
orgulhosa e determinada.
Natalina Marques, 63 anos, Palmela
276 – A ginástica comportamental das crianças
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