Hoje, vamos usar esta ideia, contida no romance de Sandro William Junqueira, No céu não há limões: ... vigiava a ginástica comportamental das crianças.
Sabendo que a frase não é obrigatória, apenas a ideia, o que vos surge?
Escrevi assim:
O melhor lugar para conhecer os seus alunos era observá-los no recreio, dizia. Via as interações e as reações, as brincadeiras e as alternâncias de sucesso nos jogos, os amuos e o apoio aos mais tímidos, assim como o castigo dos injustos. Impressionava-se com a luz inebriante dos líderes natos, sem haver avaliação de intenções pelos seguidores. Aquela ginástica de comportamentos, imprescindível para si, radiografava alertas, fragilidades e pontes. Assim, aprendia a lançá-los à descoberta do mundo.
Margarida Fonseca Santos, 61 anos, Lisboa
276 – A ginástica comportamental das crianças