Tinha alma africana. Não de sangue, mas de vida. Conferir se estava tudo e fugir. Depois do confronto uma parte morreu. Trancar a porta, casa recheada, mas nunca mais ocupada. Largar assim a terra vermelha, quente e quase mágica. Deixá-la de forma tão trágica... Regressar e refazer. Conheceu um francês e foi um au revoir ao sonho de regressar. Nasceu Francisco, sorridente, frenético. A referência à terra, o calor a pulsar no sangue. Regressar no seu olhar.
Sobral Ramos, 44 anos, Coimbra
274 – 7 palavras com CFRN
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