Não acreditava no que ouvia, não acreditava.
Eu só queria fugir, só queria gritar.
Verdade seja dita que elas dizem mentiras.
É mentira, sou mulher de palavra sincera.
Não se meta, cale-se, incompetente, saia, maluca…
Era o que ouvia todos os dias.
Pessoas com que até me sentia bem.
Viraram ignorantes, por vezes, punham-me de parte.
Não acreditei logo no início, mas começou…
A vida de pernas para o ar.
Não acreditava no que ouvia, não acreditava…
Maria Tiago, 13 anos, 7º ano, Coimbra
273 – 11x7 com frase inicial dada
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