A campainha soou no sono de Maria Coruja como uma premonição. Munida dos impropérios que aprendera nas docas, abriu a porta de pijama ridículo e expressão escabrosa.
– Tia!
Nem um impropério se ouviu, e a cara desmanchou-se num espanto medroso.
– Deixa-te de fitas. Pega no teu caldeirão. Está na hora de começares a ver as coisas por outro prisma – disse-lhe a tia, num sorriso de poucos dentes.
Maria Coruja soube que, a partir daquele dia, estava condenada.
Margarida Fonseca Santos
10fev2024 – a tia-bruxa
Pobre Maria Coruja! Adorei!
ResponderEliminarTrago minha participação:
https://chicabrincadepoesia.blogspot.com/2024/02/fantasia.html
beijos, feliz Carnaval! chica
Bom final de sábado, querida amiga Margarida!
ResponderEliminarA bruxa com seus poucos dentes fez história...
Trago a minha:
https://www.idade-espiritual.com.br/2024/02/a-bruxinha-boa-margarida-e-lucia.html
Tenha um Carnaval abençoado!
Beijinhos com carinho
Obrigada! Bom Carnaval também para aí! Um beijinho
ResponderEliminarCoitada de Maria Coruja!
ResponderEliminarTrago a minha participação:
http://meusanjosadorados.blogspot.com/2024/02/77-palavras.html
Beijinhos, Margarida
Obrigada, amiga, um abraço
EliminarDurante um passeio Maria Coruja descobriu ameixas tão grande, quase como ovos de pato. Então, subiu a árvore para pegar um punhado.
ResponderEliminarOh, que ameixas saborosas!
Mas o que ela não sabia, acima a sua cabeça espreitava um gato.Se calhar parece impossível, mas era minha tia a bruxa , arreliando todos que odiava.
De repente Maria sofria duma dor guinada na barriga.
Comera demasiadas ameixas?
Nem pensar nisso, foi mais a vez uma artimanha malvada da tia .de
cumprimentos de Antuérpia
Querido Theo, se soubesse como me comovi ao ver de novo uma história sua. Obrigada, muito obrigada. Um beijinho
EliminarMargarida