Dia de novo desafio, preparem-se.
Desta vez, não será um quebra-cabeças, mas sim um pedaço de um livro genial.
Não resisti a trazer-vos uma
frase de Valter Hugo Mãe,
do livro «Homens
imprudentemente poéticos», que estou a ler com paixão.
Nem sequer foi simples escolher a frase! Aqui vai:
Esperaram pelo sono para se mudarem para o dia seguinte.
O que vos surge? Não usem a frase, é só o mote para o texto.
E, já agora, parabéns ao Valter Hugo Mãe, é um livro de uma poética inquietante.
Eu escrevi assim:
Corpos encolhidos por hábito. Era
assim que pareceriam a quem os visse. As sombras, desenhadas pela fogueira,
acrescentavam-lhes um movimento que não possuíam. Aproveitando a distração da
fome, causada pelas bagas impossíveis de mastigar, mudaram de página, de dia,
de sofrimento. Dormiram na esperança de não voltar a acordar. Contudo, a noite atraiçoou-os.
Emprestou-lhes um descanso que os obrigaria a continuar caminho. E eles, por
hábito, assim fizeram. Se alguém os visse, acreditaria na morte que desejavam.
Margarida Fonseca Santos, 56 anos, Lisboa
Sensacional tua hisTÓria e mote...ADOREI! BJS, LINDA SEMANA! CHICA
ResponderEliminarObrigada, querida amiga! Um grande beijinho
EliminarOi Margarida!
ResponderEliminarInquietante mesmo esta proposta! Gostei. rsrs
Beijo!
;) Pois, havia tantas frases deste livro para trazer...
EliminarUm grande beijinho amigo
Lindo!
ResponderEliminarAdorei... Como joga com as palavras! Obrigada. Beijinho.
ResponderEliminarVenha daí uma história, vá. É tão bom ;)
EliminarUm beijinho
Olá Margarida querida, amei seu texto de muita inspiração e uma construção emocionante de bela.
ResponderEliminarHá que se aplaudir amiga.
Vou levar e buscar participar pela pintura de desafio.
O livro um despertar de curiosidade.
Um abração com carinho.
Bjs de paz.
Obrigada, querido amigo, que bom receber esta sua mensagem.
EliminarSim, venha daí esse texto.
Um grande beijinho
Ola amiga, enviado para seu email.
ResponderEliminarBjs
Nada daquilo tinha sentido.
ResponderEliminarAté um simples arrepio era uma construção. Aquele gente perdera a noção do bem, como se amar Lucifer fosse amar Deus. Ou seria?
Tempos estranhos, de pesadelos acordados. Queria sair deste tempo e acordar amanhã, com o cheiro a musgo, a musica do mar e o gosto a sal, o olhar profundo de um abraço.
Da janela do meu mundo, do terraço do vento que me inibriava, assim ia dando alimento à alma, grilhetas à mente mundana, egoista - cavalgando os prados da memória em torpor da matéria em que existia.
E nestes saltos do Ser e do Ter, nesta busca de um amanhã mais amigo, vou sonhando!
Rui, não é aqui que envia as histórias. Envie por mail, para 77palavras@gmail.com, com nome, cidade e idade, pode ser? Obrigada.
EliminarGostei da frase e da sua resolução!
ResponderEliminarLindo!
Obrigada, Celina. O livro do Valter Hugo Mãe está cheio de frases assim, lindas.
EliminarUm grande beijinho
Já li o «remorso de baltazar serapião» e a "Desumanização" do Mãe. São livros absolutamente geniais. Apaixonei-me perdidamente pela sua escrita. O «Homens imprudentemente poéticos» já está na estante :)
ResponderEliminarPronto, estás «contagiada» oficialmente! Excelente.
EliminarUm grande beijinho para ti!
Que lindo texto Margarida. Também adoro o Vater Hugo Mãe, tenho esse livro à espera impaciente na prateleira. Se esse livro inspira textos como esse teu maravilhoso, vou já começar a lê-lo assim que terminar os dias uteis da Patrícia Portela. Um enorme abraço para ti. A ver se é desta que junto as minhas palavras às vossas histórias. Tenho vontade. Falta-me o tempo e a disciplina, sobretudo a disciplina.
ResponderEliminarPrepara-te, vai ser uma viagem, o livro é fantástico.
EliminarE anda daí, é muito divertido, sem exigências para além de fazer escrever. :)
Um grande beijinho