Era uma vida simples de lagarta. Acordar, comer, rastejar,
conversar… Vivia entretida no meio das folhas, tinha tudo o que precisava.
Certo dia, quis viver num mundo só seu. Construiu um casulo
e isolou-se. Mas não estava triste. Numa cabeça de lagarta, não há tristeza.
Assim ficou, imaginando-se linda… Que tonta!
De repente, apeteceu-lhe romper tudo e… voar?! Nova tontice,
pensou. As lagartas não voam… Ai não?, perguntou a Natureza. Voam, pois.
E voou, não conseguiu resistir!
(texto: Margarida Fonseca Santos; ilustração: Francisca Torres)
(texto: Margarida Fonseca Santos; ilustração: Francisca Torres)
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