Viver? Não tens nada; sim, nada tens, não viver…
A campainha interrompeu a saída
das palavras “é a única solução”. Custara-me imenso ter chegado àquele
ponto; foram muitas horas a pensar como ia terminar, a sofrer as palavras
finais, e agora um simples trrim atrapalhara tudo.
– Margarita, certo? – perguntou o
rapaz, quando abri a porta.
Como podia ser tão estúpido e ter
encomendado uma pizza, precisamente no momento em que fechava a
frase final do meu romance.
Bau Pires,
Portugal
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