17/03/13

Infinito


É no infinito do horizonte que José, o pintor, como é conhecido, se perde em reflexões. Prefere seguir o tempo e o som dos ponteiros do relógio sempre com um pincel entre os dedos. Os desenhos que constrói são, sob os olhos de todos, simples bonecos que expõem os seus profundos sentimentos. Sob nuvens de um sol tímido ou luminoso de céu reluzente, desde o dilúculo e do escurecer ele percorre com rigor tudo o que vê.

Maria Jorge, Vila Franca de Xira

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