Sete
é número sol. Cheio de fulgor. Quente. Número sentido, por vezes sem sentido.
Lírico, como os sinos num concerto eufórico, corrido, só com o céu por limite.
Sete,
disseste? Sete com dez vezes sete?!...
Um
trompete soou nos meus ouvidos. Tímido, receoso. Insinuo-me. Ouso. O som
límpido rompeu, enfim, o nevoeiro, enriqueceu-me os sentidos, limou os gestos,
replicou sugestões, virou festim e voou. Solto. Ébrio. Licor de cores íris.
Rubro. Eis o universo. Glorioso. Estou livre!
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