Laranjas são palavras muito frescas. Às vezes vou pelos pomares e entre
filas de árvores muito alinhadas colho dos ramos os gomos de todas as palavras.
Porque os pomares são como palavras. E em verdade vos digo: pomares são
bibliotecas lavadas pelo orvalho. Por isso, e sem pedir licença a ninguém, às
vezes gosto de ir ao pomar pela madrugada, tirar da árvore um livro muito
fresco e trazer no cesto toda a fruta que há nas palavras.
Que texto mais bonito!Adorei!
ResponderEliminarUm belíssimo texto, parabéns.
ResponderEliminarÉ verdade, o António está de parabéns.
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