Quem vi naquele filme? Era figura alegre e simples, tinha um riso
jovial no início. Aquelas cabeleiras mudavam hora a hora, completavam o génio
excêntrico que nele habitava. Em Viena neva lá fora; na ópera ninguém gela pelo
frio mas pela perda daquela figura sublime. Mozart já não toca pérolas que
preenchem corações. Cedo subiu ao palco, cedo desceu ao fosso, mas para sempre
ficou a sua imortalidade. Tocar uma peça de Mozart é ouvir o céu.
Elsa Ramalhete, Terrugem
sem desafio
sem desafio
Sem comentários:
Enviar um comentário