Convido, e digo vento
Sinto por ti, um sentimento
É tudo um fingimento
Vento diz que me quer
E sente-se rejuvenescer
Conto-lhe um segredo
E peço-lhe sê prudente
Prometo-lhe um brinquedo
Tu és o meu confidente
Quero-te meu cônjuge
É por ti que espero
Ele de mim foge
E digo-lhe por ti espero
Leve e sorridente
Envolve-me com um beijo
Sou benevolente
Porque o desejo, ele mente
Protege-me é tudo fingido
Que indecente, desvio-me
E fujo sorrindo
Maria
Silvéria dos Mártires, 67 anos, Lisboa
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