Monty, o burro, olhou o seu moinho: um pouco de cor, pensou.
Se bem pensou, melhor o fez. Depois de muito suor, terminou o serviço.
Orgulhoso, olhou o moinho. Ficou bonito! Cinzento, como o céu no Inverno!
Crispy, o ouriço, espreitou e desdenhou do gosto do vizinho.
– Cinzento!? Nem é cor de jeito. É cor dos burros – resmungou.
Monty
encolhe os ombros respondendo...
– Pois é. É que ser burro tem o seu quê, nem todos podem ser.
Carla Silva, 39 anos, Barbacena,
Évora
Desafio
nº 37 – uma história sem usar a letra A
Sem comentários:
Enviar um comentário