E agora, qual é a cor que define o meu rumo? Se
tentar saber o caminho certo deixou-me estática, deverei voltar para trás?
Estou em imóvel interrogação. Encontrar este círculo azul aumentou a minha
calma, mas ampliou a melancolia também. Se preciso mesmo de escolher onde
mergulhar, então rastejo até ao sonho vermelho para encontrar o calor que
preciso. Há perguntas que nos deixam demasiado parados. Apesar das dúvidas
azuladas, prefiro descobrir respostas encarnadas, cheias de mim.
Clara, 37 anos, Agualva, Sintra
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