Há dias um pardalito entrou pela minha chaminé e, no seu
esvoaçar aflito, ficou preso numa planta que tenho na marquise.
Com cuidado abeirei-me dele e libertei-o do seu cativeiro,
ficando a sentir o bater aflito do seu pequenino coração.
Então fui à janela, abri a mão e deixei-o voar, ficando a
seguir-lhe os movimentos até que desapareceu no espaço
Que sensação de felicidade senti naquele momento. Como se
pode sentir tanta alegria com um pequeno gesto!
Lucinda Simões, Tomar
(história sem desafio)
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