25/09/13

Que sensação!

Há dias um pardalito entrou pela minha chaminé e, no seu esvoaçar aflito, ficou preso numa planta que tenho na marquise.
Com cuidado abeirei-me dele e libertei-o do seu cativeiro, ficando a sentir o bater aflito do seu pequenino coração.
Então fui à janela, abri a mão e deixei-o voar, ficando a seguir-lhe os movimentos até que desapareceu no espaço
Que sensação de felicidade senti naquele momento. Como se pode sentir tanta alegria com um pequeno gesto! 


Lucinda Simões, Tomar
(história sem desafio)

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