«Um
saco roto?», pensou. «Cabeças ocas… Devem estar à espera que eu o cosa e, já agora, que lhes arrume a
casa.»
O
caos estava instalado naquele T2.
Ela, a solteirona e fuinha tia, não escondia o asco que a desordem lhe causava. Enquanto uma revirava a sapateira
em busca da soca perdida, a outra
olhava impávida as natas no leite e ainda se atreveu:
–
Tia, coas?
A
velha fez cara de caso, virou costas
e saiu.
Carina Leal, 30 anos,
Pombal
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