OUVIR o programa!
Morrer um pouco
Reconheço que sou um indivíduo irrisório. Posso fornecer pormenores, se for imprescindível. Desde que me lembro do meu ser, temo o tédio do presente (sem horror, temor, somente), esqueço o tempo decorrido (o ontem inexistente) e desprezo o conceito de um possível futuro (de noite, vou somente dormir). Esquisito desequilíbrio, este, que hostilmente tomou posse de mim. Deito-me, espero, e extingo-me noite dentro, percebendo que só existe escuro e silêncio. Dormir é, em definitivo, morrer um pouco.
Carlos Caires, 45 anos,
Caxias
Desafio nº 37 – uma
história sem usar a letra A
pretty nice blog, following :)
ResponderEliminarThanks. :)
EliminarAchei o seu blog e gostei. Passo a segui-lo.
ResponderEliminarAbraços.
Muito obrigada. Espero que se divirta por cá e que comece a enviar histórias. É mesmo bom...
EliminarUm grande beijinho