Cruzaram-se no recreio da escola
e olharam de relance. O rosto dela ruborizou deixando-o atrapalhado.
Aproximou-se, mas as palavras atrapalharam-se dentro de seu peito. Não sabia
como começar. Timidamente sorriu e lançou, «Olá, sou o João. E tu como te
chamas?»
Ela correu, sem olhar para trás,
saiu pelo portão e apanhou o autocarro que acabara de chegar.
Apanhado de surpresa não teve
reação. Avistou o transporte passar, seu semblante...
Foi a última vez que a viu.
Cláudia Mourato, 36 anos, Oeiras
Desafio RS nº
13 – … palavras atrapalharam-se dentro…
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